A Ilumisul Soluções Urbanas e Luminotécnica apresentou o menor preço na licitação do BNDES para a modelagem da Parceria Público-Privada (PPP) para modernização, eficiência, expansão, operação e manutenção de redes municipais de iluminação pública.
Com a concorrência, o BNDES dá os primeiros passos para atender as prefeituras de cidades com mais de 400 mil pontos de luz, que poderão se inscrever para ter as PPPs desenvolvidas com apoio do banco.
Ilumisul ficou classificada em primeiro, com oferta de R$ 25 por ponto unitário de luz. Disputou com as consultorias Houer, que ficou em segundo lugar, com proposta de R$ 28,83 por ponto. Também concorreram a Accenture, Alpha Concessões, e Interimagem, Tellus Matter Brasil. A concorrência foi realizada em 13/2.
Atualmente, o BNDES possui oito cidades em sua carteira de PPPs para iluminação pública, de menor porte, com menos de 400 mil pontos de luz. Os projetos estão nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
- Em Macapá (AP), prevê a modernização de 100% da iluminação pública da cidade, em até dois anos, e inclui projetos de destaque, como as orlas do Araxá e do Santa Inês, Praça Floriano Peixoto, entre outros.
- Em Teresina (PI), o consórcio Teresina Luz será responsável pela expansão, melhorias e operação da rede de iluminação pública por 20 anos. O valor estimado dos serviços é de R$ 775 milhões.
- Petrolina (PE) pretende lançar até o fim deste mês o edital para suas PPPs, prevendo a substituição de todas as lâmpadas da cidade, em um ano, por novas e mais eficientes.
- Porto Alegre (SC), o consórcio IP Sul venceu o leilão, com uma oferta de contrapartida de R$ 1,745 milhão, deságio de 45,6% em relação ao valor máximo mensal, de aproximadamente 3,2 milhões de reais. Grupo formado por Quantum Engenharia, GCE SA, Fortnort e STE.
- Em Pelotas (RS), assunto é discutido na Câmara Municipal.
Mas quais benefícios esperados pelas parcerias público-privadas para iluminação pública?
A modernização de sistemas de iluminação pública traz benefícios econômicos diretos, com redução dos custos por energia e manutenção, consequentemente, implicando em um uso mais racional de recursos naturais.
- Eficiência energética: mais iluminação (lúmens) por watt consumido, que chega a variar de 50% a 80%, quando comparadas as soluções mais recentes, como lâmpadas LED, com incandescentes, em que mais de 90% da energia elétrica é desperdiçada em forma de calor – radiação infravermelha;
- O que leva à redução de custos, não apenas com a conta de energia das prefeituras, que ficam mais bem protegidas contra elevação de preços. Sistemas mais modernos, reduzem o custo da operação e manutenção.
- Aumentam também do controle (dimerização), permite novos projetos de iluminação. Além de aumentar a atratividade de espaços e equipamentos públicos.
- A iluminação com LED também têm maior vida útil, estimada em até cem mil horas de uso. Já o módulo eletrônicos, de controle, estima-se em cinquenta mil horas.
- E agridem menos o meio ambiente. LED não emitem radiação UV e não contêm mercúrio, metal tóxico encontrado nas lâmpadas de descarga de alta pressão de vapor de mercúrio e, em menor quantidade, nas fluorescentes. As incandescentes não utilizam contaminantes, mas como demandam mais energia no seu processo de fabricação, também perdem para o LED em termos de uso de recursos naturais.
Fonte: Epbr – Felipe Maciel – 20/02/2020
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