Pesquisa traz dados do mercado de trabalho em eficiência energética

Segundo o documento, atualmente, o Brasil possui 130 a 140 mil empregos diretos na área de Eficiência Energética, dos quais 11 mil são em atividades específicas de planejamento a execução de projetos (Créditos: Sonpichit Salangsing/ Shutterstock).

O Ministério das Minas e Energia (MME) lançou um estudo inédito que visa estruturar, gerar e apresentar informações sobre o mercado de trabalho na área de eficiência energética no País. Intitulado “Potencial de Empregos Gerados na Área de Eficiência Energética no Brasil de 2018 até 2030”, a pesquisa integra o Projeto Sistema de Energia do Futuro e tem, ainda, como objetivo projetar o potencial de geração de empregos no setor, até 2030.

Segundo o documento, atualmente, o Brasil possui 130 a 140 mil empregos diretos na área de Eficiência Energética, dos quais 11 mil são em atividades específicas de planejamento a execução de projetos. Mais de 70% do potencial de empregos estão relacionados aos edifícios, envolvendo profissionais de diferentes níveis como projetistas, empresas instaladoras e fabricantes de equipamentos e sistemas.

O estudo mostra, ainda, que para alcançar 10% de ganhos em eficiência energética no setor elétrico, meta firmada no Acordo de Paris, o Brasil precisará ter cinco vezes mais pessoas trabalhando diretamente em eficiência energética em 2030 (cerca de 450 mil empregos), na comparação com os dias atuais.

Os dados indicam que o setor tende a crescer muito nos próximos anos e que, consequentemente, profissionais que se qualificarem para atuar nesse ramo terão melhores oportunidades no mercado de trabalho. A conclusão do estudo define que políticas efetivas para promover a Eficiência Energética têm alto potencial de geração de empregos no País.

O “Potencial de Empregos Gerados na Área de Eficiência Energética no Brasil de 2018 até 2030” é resultado de uma cooperação entre o MME e o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).

Para acessar o trabalho na íntegra, clique aqui.

Fonte: AECweb – 09/04/2019

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